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Inflação nos EUA dispara para 6,8%, máximo desde 1982

O índice de preços no consumidor norte-americano acelerou em novembro para os 6,8%, um valor que não se registava desde o tempo em que Ronald Reagan ocupava a Casa Branca.

EPA
Pedro Curvelo pedrocurvelo@negocios.pt 10 de Dezembro de 2021 às 13:52
A inflação norte-americana acelerou para os 6,8% em novembro face a igual mês de 2020, naquela que é a maior subida desde 1982, revelou esta sexta-feira o Departamento de Estatísticas do Emprego. Ou seja, ainda era presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan.

A subida dos preços foi impulsionada pela energia, com os preços neste setor a dispararem 33,3% nos últimos 12 meses. Aqui, destacam-se os preços da gasolina, com um "salto" de 58,1%, um valor inédito desde abril de 1980, ainda na Administração Carter.

Mas também a alimentação regista uma subida acumulada em 12 meses de 6,4%, a maior subida desde 2008, enquanto na restauração o incremento de 5,8% é o mais elevado desde janeiro de 1982.

O presidente norte-americano, Joe Biden, já tinha indicado ontem que os valores que hoje seriam divulgados "não refletiriam a descida nos preços, nomeadamente na energia, sentido nas últimas semanas.
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